Festa da Divina Misericórdia
(Primeiro Domingo após a Páscoa )
Festa Litúrgica instituída pelo Papa João Paulo II em 30/04/2000, no rito da canonização de
Santa Faustina Kowalska.
Neste dia a Igreja Celebra a Festa Litúrgica da Divina Misericórdia
”DESEJO QUE O MUNDO TODO CONHEÇA A MINHA MISERICÓRDIA”
(Diário, 687 – Palavras de Jesus Cristo do Diário de Santa Irmã Faustina)
= Padroeira do Apostolado dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e de Maria =
(clicar no link acima)
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O texto abaixo foi extraído do Livro: Festa Da Misericórdia
Edição 1993 – Imprimatur: Bernardo José Nolker C. SS.R.
Bispo de Paranaguá
Paraná, Brasil, 03 de fevereiro de 1987
Congregação dos Padres Marianos
Caixa Postal 9133 – Curitiba – Paraná – Brasil
CEP 80611-970
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Jesus disse à Santa Ir. Faustina:
“Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia.” (Diário 49)
“Minha filha, olha para o abismo da minha Misericórdia e dá a essa Misericórdia louvor e glória, e faze-o da seguinte maneira: reúne todos Os pecadores do mundo inteiro e mergulha-os no abismo da minha Misericórdia. Quero entregar-me às almas, desejo as almas, minha filha. Na minha Festa, na Festa da Misericórdia, percorrerás o mundo inteiro e trarás as almas desfalecidas à fonte da minha Misericórdia. Eu as curarei e fortalecerei.” (Diário 206)
Em determinado momento ouvi estas palavras:
“Minha filha, fala a todo o mundo da minha inconcebível Misericórdia. Desejo que a Festa da Misericórdia seja um refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia, derramo todo um mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos; nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças; que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A minha Misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nem humanamente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha Misericórdia. Toda alma refletirá, em relação a Mim por toda a eternidade todo o meu Amor e a minha Misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas; desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia.” (Diário 699)
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Domingo, 27. IV. 1935
Domingo da Páscoa ou Festa da Misericórdia do Senhor, término do Jubileu da Redenção. Quando fomos para essa solenidade, o meu coração Pulsava de alegria por essas duas solenidades estarem tão estreitamente unidas. Pedi a Deus Misericórdia para as almas pecadoras. Quando estava se encerrando a celebração e o sacerdote segurou o Santíssimo Sacramento para dar a bênção, então vi Nosso Senhor da maneira como está pintado nessa Imagem. O Senhor deu a bênção e os raios espalharam-se pelo mundo todo.
Então vi uma claridade inacessível em forma de uma casa de cristal tecida de ondas de claridade inacessível a qualquer criatura, nem espírito.
A essa claridade conduziam três portas; nesse momento entrou Jesus nessa claridade com o aspecto que tem nessa Imagem pela segunda porta, no interior da claridade. É a Unidade Trina, que é inconcebível, que é o Infinito.
Então ouvi a voz:
“Essa Festa saiu do interior da minha Misericórdia e está aprovada nas profundezas da minha compaixão. Toda alma crente e confiante na minha Misericórdia alcança-la-ã. Eu me alegrava imensamente com a bondade e a grandeza de meu Deus.” (Diário 420)
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Meditação: A confiança em Deus
“São muitos os tormentos do ímpio, mas a Misericórdia envolve quem confia no Senhor” (SI 31,10).
A confiança na misericórdia de Deus, na sua bondade infinita, deve ser a nossa resposta a tudo que, recebemos de Deus, especialmente à obra da nossa Redenção. Ela é a condição necessária para recebermos as graças, que Jesus quer derramar sobre nós generosamente, neste dia da Festa da Misericórdia.
Durante a novena recebemos os estímulos para a confiança. Hoje reflitamos sobre a sua natureza. O que é a confiança, na qual Jesus tanto insiste nas suas mensagens e cuja falta se queixa à Santa Irmã Faustina:
“À falta de confiança dilacera-Me interiormente. Quanta dor me causa a falta de confiança em minha bondade. Os pecados que Me ferem mais dolorosamente são os de falta de confiança.” (Diário 1076)
a.) A confiança não pode ser entendida como um sentimento ou uma atitude isolada do contexto da vida cristã. Trata-se aqui, nas mensagens de Jesus feitas à Santa Irmã Faustina, da atitude de fé no sentido bíblico. Esta fé que nós vemos em Abraão, quando, “respondendo ao chamado, obedeceu e partiu para uma terra que devia receber como herança, e partiu sem saber para onde ia” (Hb 11,8), entregando-se a Deus confiantemente, pronto para oferecer tudo, mesmo o seu filho Isaac.
Esta fé nós vemos em Nossa Senhora, que no seu “sim” se entregou incondicionalmente a Deus, pronta para ser até apedrejada e perecer junto com seu Filho que ia nascer. Trata-se daquela atitude que Jesus chamava de fé, e que esperava de seus seguidores quando dizia: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Transporta-se daqui para lá, e ele se transportará, e nada vos será impossível” (Mt 17,20).
Essa mesma atitude de vida é chamada por São Paulo de esperança, “que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
Resulta ela da fé viva no amor infinito e na bondade divina para conosco. Está indissoluvelmente unida com a humildade, isto e, com a sincera e profunda convicção de que todo o bem que está em nós e que fazemos é obra e dom de Deus; de que não possuímos nada que não tenhamos recebido de Deus.
b.) Essa confiança-esperança é a disponibilidade da alma para aceitar e pedir as graças de Deus e assim é uma atitude de constante e eficacíssima oração. Ela nos dá coragem e força para superar as Maiores dificuldades. Jesus disse à Santa Irmã Faustina:
“Quem confia em minha Misericórdia não perece, porque todas as suas causas são minhas, e os inimigos são desbaratados aos pés do meu escabelo.” (D. 723)
“Tudo posso naquele que me fortalece” ( Fl 4,13), diz o Apóstolo, e suporta as mais terríveis perseguições da parte dos inimigos, conclamando todos à alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (FI 4,4).
A confiança afasta a tristeza e o abatimento, e derrama a paz na alma em meio às perseguições. Por isso Cristo, ao aparecer aos apóstolos após a ressurreição, saúda-os: “A paz esteja convosco!”, e por isso tranqüilizamos no meio da tempestade no mar: “Tende confiança. Sou eu. Não tenhais medo.” (Mc 6,50).
Por isso anuncia-lhes a vitória final: “Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33).
Ainda que os nossos pecados fossem os maiores, ainda que pesassem na nossa consciência não somente as culpas individuais do publicano, do malfeitor ou da mulher adúltera, mas todas em conjunto, elas não pesariam mais que a Misericórdia de Deus, que, como sol, sempre alumia a nossa conversão. Hoje, no tempo do Novo Testamento, no testamento da graça, com mais certeza do que no Antigo Testamento, podemos confiar nas palavras inspiradas: “Mesmo que os vossos pecados sejam co mo escarlate, tornar-se-ão alvos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim tornar-se-ão como lã” (Is 1,18).
Santa Irmã Faustina nos transmite esta mensagem de Jesus:
“Que toda alma glorifique a minha bondade. Desejo a confiança na minha inconcebível Misericórdia. Que não tenha medo de se aproximar de mim a alma fraca, pecadora e, ainda que tenha mais pecados do que a areia da Terra, tudo ficará submerso no abismo da minha Misericórdia.” (Diário 1059).
E ainda:
“Minha filha, escreve que quanto maior a miséria da alma, tanto maior direito tem à minha Misericórdia e estimula todas as almas à confiança no inconcebível abismo da minha Misericórdia, porque desejo salvá-las todas. A fonte da minha Misericórdia foi aberta com a lança na Cruz para todas as almas – não excluo a ninguém.” (Diário 1182).
A confiança opera milagres, porque tem a seu serviço a onipotência divina. Todos os milagres de Moisés no Egito e no deserto tiveram sua fonte na confiança, e quando ele duvidou ao retirara águia rocha, no deserto, a água não apareceu, enquanto demonstrasse, novamente, profunda confiança.
c.) A nossa confiança não pode ser presunçosa, mas deve basear-se no temor de Deus e numa sincera penitência pelos pecados.
A Misericórdia de Deus não se identifica com a impunidade, e exige de nos penitência e emenda.
O reconhecimento da nossa culpa e uma sincera penitência são as condições para receber a Misericórdia de Deus, que além disso tem seu tempo limitado, como o teve o maná no deserto.
Antes do terrível castigo do dilúvio o tempo da Misericórdia durou 120 anos, e para os habitantes de Nínive foi apenas de 40 dias.
Da mesma forma para cada um de nós está determinado o momento da compaixão, o prazo de fazer penitência.
Quem deixa passar esse momento e não corre ao Pai de Misericórdia, escreve contra si mesmo uma sentença de rejeição. Jesus chorou sobre Jerusalém que não conheceu “o tempo da visitação” (Lc 19,44).
Da mesma forma o pecador que não aproveita o tempo da visitação e da Misericórdia estará depois esmagado pela Justiça de Deus, que não será abrandada por tardias lágrimas de pesar, nem pela penitência protelada até à morte.
Hoje ainda, para nós todos, é tempo de Misericórdia. Apressemo-nos, portanto, enquanto o céu se mostra sereno de compaixão.
“Exortai-vos, antes, uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’, para que ninguém de vós se endureça pela sedução do pecado. Pois nos tornamos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firmes até o fim a nossa confiança inicial.” (Hb 3,13-14).
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!
O próprio Salvador põe em nossa boca essa jaculatória, que aparece sob o quadro de Jesus Misericordioso. Avivamos em nós essas palavras ardentes, espalhemo-las pelo mundo todo, coloquemo-las na boca dos desanimados e desesperados, para que confiem somente no Salvador Misericordioso, que vem agora como Rei de Misericórdia, antes que apareça como Juiz imparcial.
Depois de um momento de silêncio, se diz três vezes:
“Ó Sangue e água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós.
O Senhor é meu Pastor, nada me falta.
O Senhor é meu Pastor, nada me falta.
Em verdes pastagens me faz repousar.
O senhor é meu Pastor, nada me falta.
Para águas tranquilas me conduz
e restaura minhas forças;
Ele me guia por bons caminhos
por causa do seu nome.
O senhor é meu Pastor, nada me falta.
Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso
nenhum mal temerei,
pois estás junto a mim;
teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo.
O senhor é meu Pastor, nada me falta.
Diante de mim preparas uma mesa,
à frente dos meus opressores;
unges minha cabeça com óleo,
e minha taça transborda.
O senhor é meu Pastor, nada me falta.
Sim, felicidade e amor me seguirão
todos os dias da minha vida;
minha morada é a casa do Senhor
por dias sem fim.
O senhor é meu Pastor, nada me falta.
= Endereços e Links =
- Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso
http://www.jesus-misericordioso.com/index.htm
http://irmasdejesusmisericordioso.blogspot.com
- Contato: Irmãs de Jesus Misericordioso, Casa de Formação
Rua Pérola do Oeste, 175, Sitio Cercado – Curitiba – PR Cep: 81925-417 – Tel. +55413156-6570 – +5541995277400
irmasdejesusmisericordioso@hotmail.com
http://zgromadzenie.faustyna.org
•História da primeira imagem de Jesus Misericordioso
•Trechos do DIÁRIO de santa Irmã Faustina.
O testamento de santa Irmã Faustina
O Terço da Divina Misericórdia.
Promessa da graça de misericórdia
aos agonizantes
Santa Irmã Faustina – Biografia
O beato pe. Miquel Sopocko – Biografia
Beatificação do padre Miguel Sopocko
Ícone de Nossa Senhora da Misericórdia
Oração pedindo graças Pela intercessão
da santa Irmã Faustina.
Oração pedindo graças Pela intercessão
do Beato pe. Miguel Sopocko.
Oração pedindo a proteção e a intercessão
da Mãe de Misericórdia.
Orações de santa Faustina. Frutos da oração.
A Novena à Divina Misericórdia
Via-Sacra – textos do pe. Miguel Sopocko
Trechos do livro do pe. Dr. Miguel Sopocko:
A Misericórdia de Deus. O culto da Divina misericórdia. A confiança.
A oração como o caminho à Misericórdia Divina. Espírito de fé. Atos de Misericórdia
Minhas recordações sobre a falecida
Irmã Faustina – pe. Miguel Sopocko
Comunidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso
Instituto da Misericórdia Divina.
“FAUSTINUM”.
O Apostolado da oração
em intenção dos agonizantes.
Grupo “Fagulhada Misericórdia Divina”
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- Santuários da Divina Misericórdia no Mundo:
http://webcatolicodejavier.org/SantuariosDeLaDivinaMisericordiaEnElMundo.html
https://www.faustyna.pl/zmbm/es/en-el-mundo-santuarios/
https://www.faustyna.pl/zmbm/es/santuarios/
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- Santuário da Divina Misericórdia – Paraná – Brasil:
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Informes sobre Santa Faustina Kowalska
- Santa Maria Faustina Kowalska:
Apóstola da Divina Misericordia – por SCTJM
http://webcatolicodejavier.org/SantaFaustinaKowalska.html
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(Fonte do PDF acima: Siervas de los Corazones Traspasados de Jesús y de María )
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