Dias Litúrgicos

14 e 15 setembro – Zero Hora: “Triunfo da Cruz Gloriosa dos Corações Unidos de Jesus e de Maria e das Dores e Lágrimas Corredentoras de Nossa Senhora”

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N-Senhora-s-fundo-02.09.2022

HORA DO TRIUNFO DA CRUZ GLORIOSA DOS SAGRADOS CORAÇÕES UNIDOS DE JESUS

E DAS DORES CORREDENTORAS DE NOSSA SENHORA

 

PDF – A4

PROGRAMA – 14 à 15 de setembro

 

 = 14 de SETEMBRO = 

 

1 – Nos enlaçamos via link do YouTube, as 06:45 PM (Matagalpa) – (21:45 Brasil):

– A Coordenação Mundial – Via Zoom.

– E o resto do Apostolado – Via YouTube

2 – Coroa a Deus Pai Terno e Misericordioso

3 – Inicia a Devoção Reparadora Eucarística as 07:30 PM (Matagalpa) – 22:30 h (Brasil)

4 – 10:00 PM (Matagalpa) – 01.00 H (Brasil):

– Procissão com a Cruz Gloriosa desde Jardim da Graça, na residência de Manoel, até o oratório.

5 – Coroa à Cruz gloriosa.

6 – Coroa das Sete Dores Corredentoras.

7 – As 12:00 da meia noite de Matagalpa (03:00 da madrugada do Brasil), realizaremos:

 

= 15 SETEMBRO =

 

– À hora zero (12:00 AM – Matagalpa) hora do Triunfo dos Sagrados Corações Unidos. Prostrados de joelhos, viveremos um minuto de silêncio louvando a Cruz Gloriosa.

– Oração de Consagração dos Povos e do mundo aos Sagrados Corações Unidos.

– Bênção do sacerdote.

– Hino à Cruz Gloriosa.

 

Link das Orações do Programa

1 – Coroa a Deus Pai Terno e Misericordioso

2 – Devoção Reparadora Eucarística

3 – Coroa da Cruz Gloriosa

4 – Coroa das Sete Dores do Coração Doloroso e Imaculado de Maria

5 – Oração de Consagração dos Povos e do Mundo aos Sagrados Corações Unidos

6 – Bênção Do Sacerdote 

7 – Hino a Cruz Gloriosa – espanhol

 

 

Abaixo, Letra do Hino à Cruz Gloriosa 

 

Video do Hino à Cruz Gloriosa do Apostolado dos Sagrados Corações Unidos  de Jesus e de Maria

 

Fonte do Vídeo: Apostolado de los Sagrados Corazones Unidos de Jesús y de María

 

Letra do Hino no original espanhol

Fonte do Vídeo: ASCUJM OFICIAL

 

14 de Setembro – Exaltação da Santa Cruz

Fonte: Vatican News

Em 13 de setembro de 335, foram consagradas, em Jerusalém, duas igrejas: a da Ressurreição e a do Martyrium. No dia seguinte, com uma cerimônia solene, houve a ostensão da Cruz, que a Imperatriz Helena havia encontrado, em 14 de setembro de 320. Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos e, depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. Neste dia da Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar de morrer na Cruz: “Mesmo sendo Deus, Cristo humilhou-se, fazendo-se servo. Eis a exaltação da Cruz de Jesus!” (Papa Francesco).

 

«Naquela ocasião, Jesus disse a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também o Filho do Homem será levantado, a fim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna”. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3,13-17).

Chega de fecharmos em nós mesmos

“Na origem do ser cristão, – escreveu Bento XVI – não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento”. O Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.
O fato de levantarmos o olhar para Deus, nos propõe uma verdade importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com Ele. Chega de ficarmos fechados em nós mesmos, alimentando inúteis sentimentos de culpa e esquecendo que “se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração” (1 Jo 3,20). Elevemos nosso olhar para as estrelas (Cf. Abraão e a promessa de uma grande descendência), colocando todas as nossas preocupações em Deus.

Espanto e gratidão

O fato de elevar nosso olhar não nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do amor com a qual Deus ama os seus filhos, no Filho. Com efeito, a misericórdia de Deus – como no caso de Nicodemos – ilumina as noites da nossa vida e nos permite continuar o nosso caminho.

Nenhuma indiferença diante da Cruz

Não podemos permanecer indiferentes diante da Cruz de Jesus: nem com ele e nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de qualquer ação, porque a vida do cristão nada mais é que o testemunho de quanto “Deus nos amou, a ponto de dar seu Filho Jesus”.

 

Editorial do Vaticano – 14 setembro 2021

Fonte: Vatican News

A Cruz, de símbolo identificador a fonte de vida

Na homilia da liturgia divina celebrada em Presov no rito bizantino, o Papa Francisco pede para a cruz nunca seja instrumentalizada.
 

ANDREA TORNIELLI

O que é a cruz? Um objeto de devoção, um símbolo de identidade cultural a ser empunhado, uma bandeira elevada ao alto? No dia em que a Igreja celebra a Exaltação da Cruz, o Papa Francisco de Prešov pede aos cristãos que nunca a reduzam a tudo isso, menos ainda a um símbolo político ou a um sinal de relevância religiosa e social.

As instrumentalizações, sempre presentes, são de alguma forma fáceis de desmascarar porque são evidentes. Mais difícil é aceitar o desafio para cada um de nós contido nas palavras do Papa, porque também nós corremos o risco de não aceitar a lógica da cruz, de não aceitar que “Deus nos salve, deixando que se desencadeie sobre Ele o mal do mundo”. Aceitamos isso em palavras, o Deus frágil e crucificado que se humilha e se aniquila, se sacrificando, mas no fundo sonhamos com um deus forte e triunfante e um cristianismo “de vencedores”, que tenha relevância e importância no cenário mundial, receba reconhecimentos, honra e glória que oferece o mundo. “É uma grande tentação”, disse Francisco, e o é porque assim fazendo, o cristianismo torna-se mundano e estéril.

Como, então, olhar para a cruz segundo a lógica de Deus? O Papa recorda que alguns santos ensinaram que a cruz é como um livro que, para o conhecer, é preciso abri-lo e ler. Não basta comprar um livro, dar-lhe uma vista de olhos e expô-lo em casa. Incontáveis são os crucifixos em nossas praças e igrejas, os crucifixos que temos no pescoço ou no bolso. Mas isso de nada nos aproveita, se não nos detivermos a olhar o Crucificado, se não nos deixarmos impressionar pelas suas chagas abertas para nossa salvação. Eles não servem se não aceitarmos a cruz como ela realmente é.

“A testemunha que tem a cruz no coração, e não apenas ao pescoço – disse Francisco –  não vê ninguém como inimigo, mas vê a todos como irmãos e irmãs por quem Jesus deu a vida. A testemunha da cruz não recorda as injustiças do passado nem se lamenta do presente. A testemunha da cruz não usa as vias do engano e do poder mundano: não quer impor-se a si mesmo e os seus, mas dar a sua vida pelos outros. Não busca o próprio proveito, e logo se mostra piedoso”.

Em 22 de março de 1988, durante um dos debates sobre o crucifixo nas escolas, a escritora Natalia Ginzburg escreveu um importante artigo no jornal L’Unità:

“O crucifixo não gera nenhuma discriminação. Silencia … O crucifixo é o sinal da dor humana. A coroa de espinhos, os pregos, evocam os seus sofrimentos. A cruz que pensamos elevada no alto do monte, é o sinal da solidão na morte. Não conheço outros sinais que de maneira tão forte deem o sentido de nosso humano destino. O crucifixo faz parte da história do mundo”. Um olhar capaz de captar o essencial.

 

Exaltação da Santa Cruz

Fonte: Wikipédia

Esta festa é chamada em Grego de Ὕψωσις τοῦ Τιμίου Σταυροῦ e em Latim de Exaltatio Sanctae Crucis (literalmente, “Exaltação da Santa Cruz”[a]). Em algumas partes da Comunhão Anglicana a festa é chamada Santo Dia da Cruz, um nome também utilizado por Luteranos. A celebração é às vezes chamada Festa da Cruz Gloriosa.[1]

No calendário litúrgico cristão há várias Festas relacionadas à Cruz, todas com a intenção de relembrar a crucificação de Jesus Cristo, evento central da fé, como diz o apóstolo São Paulo: “nós pregamos a Cristo crucificado, que é para os judeus, na verdade, uma pedra de tropeço, e para os gentios uma estultícia; mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.”[2] Enquanto a Sexta-Feira Santa é dedicada à paixão e Crucificação, a Festa da Exaltação da Santa Cruz, em 14 de Setembro, celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio.

Santo André de Creta diz: “Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro.”

Segundo a tradição, a Vera Cruz foi descoberta em 326 por Helena de Constantinopla, mãe do Imperador Constantino I, durante peregrinação à cidade de Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local da descoberta, por ordem de Helena e Constantino. A igreja foi dedicada nove anos após, em 335, com uma parte da cruz em exposição. Em 13 de Setembro ocorreu a dedicação da igreja e a cruz foi posta em exposição no dia 14, para que os fiéis pudessem orar e venerá-la. Em 614 os persas invadiram a cidade e tomaram a cruz, que foi recuperada pelo Imperador Bizantino Heráclio em 628. Após um ano em Constantinopla, a cruz retornou ao Santo Sepulcro.

A Exaltação da Santa Cruz é a festa principal dos Cônegos Regulares da Ordem da Santa Cruz.[3] 

Igreja Católica Apostólica Romana

De acordo com as regras litúrgicas da Igreja Católica Romana, o presbítero deve utilizar vestimentas vermelhas neste dia. Se a celebração ocorrer num domingo, a Festa tem precedência sobre a liturgia do tempo comum.[4] Até 1969, a quarta-feira, sexta e sábado após 14 de Setembro eram considerados como um dos quatro conjuntos de dias de têmporas. A organização destas celebrações específicas, agora, estão sob discernimento das conferências episcopais, que devem considerar usos e costumes de suas localidades. Esta data também marca o início do tempo de jejum pela Regra de Santo Alberto.

Igreja Ortodoxa

Na Igreja Ortodoxa Oriental, a festa da Exaltação Universal da Honorável e Vivificante Cruz é considerada uma das doze grandes festas do calendário litúrgico. É sempre um dia de jejum, mesmo que ocorra num Sábado ou Domingo, sendo proibida a ingestão de carne ou peixes. Ela é precedida por um dia de vigília e se conclui em 21 de setembro. Durante a Vigília, que se estende por toda noite, a cruz é colocada na Mesa Sagrada (altar), no local normalmente utilizado para a Bíblia, onde repousa durante a celebração sobre uma almofada, decorada com flores e uma vela. Parte da celebração é realizada em frente à Cruz.[5]

Ícone da Festa

A tradição ortodoxa, com efeito, narra que quando foram descobertas nas escavações três cruzes, para distinguir a de Jesus Cristo das dos ladrões, foi colocado o cadáver de um homem e, ao simples contato com o madeiro que sustentou o Salvador do mundo, ele foi milagrosamente ressuscitado. O ícone da festa evoca tal acontecimento: no meio está a Cruz sustentada pelo bispo de Jerusalém, à esquerda (de quem olha) estão duas figuras coroadas, protagonistas da busca e do achado da preciosa relíquia, à direita aparece a figura do miraculado e do povo. Na tradição cristã, uma mulher moribunda foi trazida ao local das cruzes, tendo sido curada pela verdadeira cruz.[6]

Ver também

Notas e referências

Notas

  1. A palavra “Exaltatio” é às vezes traduzido como “Exaltação”, em outros tempos, como em 1973, a tradução era como “Triunfo”.

Referências

Ligações externas

O Commons possui uma categoriacom imagens e outros ficheiros sobre Exaltação da Santa Cruz

Wikisource-logo.svg The True Cross na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.

 

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