Dias Litúrgicos

5 de Outubro: Memória Litúrgica de Santa Faustina Kowalska

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MEMORIA LITÚRGICA DE SANTA FAUSTINA KOWALSKA

Padroeira do Apostolado dos Sagrados Corações Unidos

5 DE OUTUBRO

Irmã Maria Faustina Helena Kowalska nasceu em 25 de Agosto de 1905 na aldeia de Glogowiec, atualmente distrito de Konin, Polônia.
Em 1912, ouve por primeira vez em sua alma, uma voz que a chama para a vida de perfeição.
Em 1922 deseja entrar para um convento, mas seus pais se opõem. Em julho de 1924 parte para Varsóvia para entrar num Convento. Apresenta-se na Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, na Rja Zytnia 3/9. A Superiora promete-lhe admissão no convento. Porém a aconselha que antes vá trabalhar, para ganhar o suficiente para um modesto dote. Ela vai e se emprega como empregada doméstica.

Em 1 de agosto de 1925, após um ano de trabalho, Faustina Helena retorna e apresenta-se à Superiora do Convento, que a aceita, começando o Postulado, que é uma prova da vida religiosa.

Em 30 de abril de 1926 Faustina recebe o hábito e passa a usar o nome religioso de Irmã Maria Faustina.

Em 1927, Irmã Faustina passa por um período de trevas interiores. Essa provação durou um ano e meio. Em 16 de abril de 1928, na sexta-feira Santa, sente-se envolvida pela Chama do Amor de Deus; esquece os sofrimentos que passou e reconhece mais vivamente quanto Cristo havia padecido por ela.

Em 22 de fevereiro de 1931, tem a visão de Jesus Cristo que lhe manda pintar uma Imagem de acordo com o modelo que ela vê.

Em 5 de outubro de 1938, a Irmã Maria Faustina Kowalska, após longos sofrimentos, suportados com grande paciência, parte para o Senhor, de quem há de receber a recompensa. Seu corpo foi sepultado no cemitério no jardim da Congregação das Irmãs de nossa Senhora da Misericórdia, em Cracóvia.

Em 1965 inicia o processo informativo da casa da beatificação da Irmã Faustina.

Em 25 de novembro de 1966 é feito o traslado de seus restos mortais  do cemitério do Convento para a Capela das Irmãs de Nossa Se hora da Misericórdia.

Em 20 de setembro de 1967 o então Cardeal Karol Wojtyla encerra, com uma sessão solene, o Processo Informativo. 

Em 31 de janeiro de 1968, por um decreto da Sagrada Congregação é formalmente aberto o processo de beatificação da Serva de Deus Irmã Faustina.

Em 18 de abril de 1993, em Roma, no Domingo da Pascoela, Irmã Faustina é beatificada pelo Santo Padre João Paulo II.

Finalmente, em 30 de abril de 2000 Irmã Faustina é Canonizada pelo Santo Padre o Papa João Paulo II.

Santa Faustina, conhecida e todo o mundo, apostolada Misericórdia de Des, é considerada pelos teólogos, como fazendo parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja.

“Hoje ouvi as palavras: “No antigo testamento, Eu enviava Profetas ao Meu povo com ameaças. Hoje estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha Misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la estreitando ao Meu misericordioso Coração. Utilizo os castigo, apenas quando eles mesmos Me obrigam a isso, e é com relutância que a Minha mão empunha a espada da justiça. Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia. E respondi: Ó meu Jesus, falai Vós mesmo às almas, porque as minhas palavras são insignificantes.” [Diário – número marginal 1588).

“És a secretária da Minha misericórdia. Eu te escolhi para essa função, nesta e na outra vida.” [Diário – n.0 1605]

(…) dar a conhecer às almas a grande misericórdia que tenho para com elas, e anima-las à confiança no abismo da Minha misericórdia.” [Diário n. 1567]

Em poucas palavras pode-se dizer que consiste na recordação de uma verdade de fé, há séculos conhecida, embora bastante esquecida: sobre o amor misericordioso de Deus para com o homem e a transmissão de novas formas do culto da Misericórdia Divina, cuja prática havera de conduzir à renovação da vida cristã em espírito de confiança e misericórdia.

O Diário da Irmã Faustina, escrito durante os últimos quatro anos da sua vida, por expressa ordem de Nosso Senhor, te a forma de um memorial, em que a Autora vai anotando, sequencialmente e retrospectivamente, sobretudo os “toques” e contatos da sua alma com Deus.

Para se extrair dessas anotações aquilo que constitui o essencial da sua missão foi realizada uma abordagem científica pelo teólogo Prof. Padre Inácio Rózychi. A Súmula desse trabalho encontra-se na conferência “Misericórdia de Deus – Características essenciais da Devoção à Misericórdia Divina”.

 

O modelo da Imagem de Jesus Misericordioso foi mostrado em visão para Irmã Faustina, no dia 22 de fevereiro de 1931, na cela do Convento em Plock.

À noite, quando me encontrava na minha cela – escreve no Diário – vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para a bênção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (…) Logo depois, jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição ”Jesus, eu confio em Vós.” [ Diário – n. 47]

“Quero que essa Imagem (…) seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia.” [Diário – n.0 49]

Esta Festa ocupa um lugar privilegiado entre todas as formas da devoção à Misericórdia Divina reveladas à Irmã Faustina. Pela primeira vez Nosso Senhor falou sobre a instituição desta Festa em 1931, em Plock, quando exprimiu sua vontade de que fosse pintada a Imagem: “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia.” [Diário – n.0 49]

Nosso Senhor ditou este Terço à Irmã Faustina em Vilma, em 13-14 de setembro de 1935, como a oração de expiação e para aplacar a ira de Deus (Diário – n.0 474-476].

Os que rezam este Terço, oferecem ao Eterno Pai o Corpo e Sangue, alma e Divindade de Jesus Cristo em expiação pelos seus pecados, dos seus entes queridos e de todo o mundo, e, unindo-se com o sacrifício de jesus, recorrem àquele amor que Pai Celestial tem para como Seu Filho e para com todos os homens em Jesus Cristo.

Nesta oração, pedem também a misericórdia para n’so e para o mundo, e deste modo, cumprem a obra da misericórdia.

Em outubro de 1937, em Cracóvia, em circunstâncias não especificadas por Irmã Faustina, Nosso Senhor mandou venerar a Hora da sua Morte: “todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha Misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma.” [Diário – n.0 1572]

O teólogo Prof. Padre Inácio Rozychi enumera as três condições para que a oração dirigida nessa hora seja escutada:

1 – A prece deve ser dirigida a Jesus Cristo

2 – Deve ser feita às três horas da tarde.

3 – Deve recorrer ao valor e méritos da Paixão do Senhor.

“Nessa hora – prometeu Nosso Senhor – conseguirás tudo para ti e par os outros. nessa hora, realizou-se a graça para todo o Mundo: a misericórdia venceu a justiça.” [Diário – n.0 1572]

“Às almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho, e na hora da morte, não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso.’ [Diário – n.0 1075]

A divulgação do Culto da Misericórdia Divina não exige muitas palavras, mas sempre uma atitude cristã de fé, de confiança em Deus, tornando-se cada vez mais misericordioso. O exemplo deste apostolado nos foi dado pela Irmã Faustina. Pois, o culto da Misericórdia Divina conduz à renovação da vida religiosa na Igreja, em espirito de confiança e de misericórdia cristã.

5 de Abril de 2019 – Chamado de Amor e de Conversão do Sagrado Coração de Jesus

= Cruz Gloriosa dos Sagrados Corações Unidos =

(…) A Cruz é o Altar por excelência de Meu Sagrado Coração Eucarístico e Sacerdotal.

(…) Neste tempo, através de Minha Obra, o Apostolado de Nossos Sagrados Corações Unidos, venho mostrar ao mundo a Cruz Gloriosa dos Sagrados Corações Unidos.

(…) Esta Cruz branca – que simboliza o Cordeiro de Deus, que se sacrifica.  Esta Cruz com borda celesteque representa a participação de Minha Mãe na Redenção, como a Corredentora.  No centro, o grande Dom da Eucaristia e Meu Sagrado Coraçãoque é um só, no Santíssimo Sacramento, verdadeiramente presente. Mas dentro de Meu Coração Eucarístico – está o Coração Doloroso e Imaculado de Minha Mãecomo a Advogada, Corredentora e Medianeira de todas as graças.

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Pois esta Cruz que aparecerá no Céu, foi referida pelo Senhor Jesus para Santa Faustina, no texto do seu Diário, abaixo:

“Escreve isto: Antes de vir como o Justo Juiz, venho como o Rei da Misericórdia. Antes que chegue o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: Apagar-se-á toda a luz no céu e haverá uma grande escuridão por toda a terra. Então, no céu aparecerá o sinal da cruz, e dos orifícios onde foram pregados as mãos e os pés do Salvador, sairão grandes luzes que iluminarão a terra por algum tempo. Isso acontecerá pouco antes do último dia.” [Diário – n.0 83]

Abaixo, excertos de alguns Chamados de Amor e Conversão com referência à Santa Faustina

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1 – 16 de novembro de 2018 – Chamado de Amor e de Conversão do Sagrado Coração de Jesus

(…) “Para estes Últimos Tempos, havia reservado a devoção das devoções: Meu Sagrado Coração Eucarístico.

O que revelei à Santa Gertrudes, à Santa Brígida, à Santa Hildegarda e à Santa Margarida Maria, à Santa Faustina e à muitas outras almas e profetas, o anunciarei ao mundo uma última vez: por Meus Chamados de Amor e de Conversão.” I(…)

2 – Chamado de Amor e de Conversão do Sagrado Coração de Jesus – 3 de Maio de 2019

(…) “Venho para ajudar-lhes a compreender a profundidade do Meu Apostolado. Esta Obra de Nossos Sagrados Corações Unidos, foi preparada e anunciada muito tempo atrás, para que fosse revelada e entendida em sua Plenitude, nestes Últimos Tempos. Este Carisma, foi vivido por Meu Pai São José, pelo Discípulo Amado e Santa Maria Madalena.

Esta Obra foi anunciada à Santa Margarida de Alacoque, à Santa Faustina e à Concepción Cabrera.” (…)

3 – Chamado de Amor e de Conversão do Sagrado Coração de Jesus – 23 de novembro de 2018

(…) ”Filhos! Revelei à primeira comunidade; à Minha Mãe; aos Apóstolos; aos discípulos e aos primeiros crentes do Meu Coração Eucarístico.

Revelei a Santa Teresa de Jesus, à Santa Margarida Maria e à muitas outras almas, Meu Sagrado Coração de Homem-Deus. Revelei a Santa Faustina o Dom da Divina Misericórdia.” (…) 

4 – Chamado de Amor e de Conversão do Sagrado Coração de Jesus – 05 de outubro de 2018

(…) Através de muitos Santos e Profetas, vinha preparando Meu Grande Apostolado. Por meio de Santa Margarida, revelei Meu Coração. Por meio de Santa Faustina, revelei Minha Misericórdia. Desde o início da Igreja, institui o Grande Sacramento do Amor: a Eucaristia. E esperei, até este tempo, para revelar a Devoção das devoções; o Dom dos dons; o Título dos títulos: O Sagrado Coração Eucarístico de Jesus, que veio ao encontro da humanidade. E através de meu pequeno confidente, revelo os Últimos Chamados de Amor e de Conversão.” (…)

5 – Chamado de Amor e de Conversão do Coração Doloroso e Imaculado de Maria – 11 de maio de 2019

(…) “A Obra de Nossos Sagrados Corações Unidos, que Jesus revelou com Santa Margarida, continuou com Fátima, com Concepción Cabrera e com Santa Faustina, a cumpre em Nosso Apostolado dos Sagrados Corações Unidos.” (…)

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Conselho Final do Senhor Jesus à Santa Faustina e para todos nós:

Jesus me respondeu – “Filha Minha: observa fielmente as palavras que vou te dizer: não valores demasiado nenhuma coisa exterior, ainda que te pareça muito preciosa. Esquece-te de ti mesma e permanece continuamente Comigo.

Confia-me tudo e não faças nada por tua conta, e terás sempre uma grande liberdade de espirito. Nenhuma circunstância nem acontecimento chegará a turbar-te.

Não prestes muita atenção ao que dizem as pessoas. Deixa que cada um te julgue segundo lhe agrade.

Não te justifiques. Isso não te causará dano. Dá tudo à primeira alusão de pedido, ainda que sejam as coisas mais necessárias.

Não peças nada sem consultar-Me.

Deixa que te tirem inclusive o que tu mereces: a estima, o bom nome. Que teu espirito esteja por cima de tudo isto.

E assim liberada de tudo, descansa junto ao Meu Coração. Não permitas que nada turbe tua paz. Discípula: analisa (62) as palavras que te disse.” [Diário – n.0 1685]

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