12 de julho de 2023 – CHAMADO DE AMOR E CONVERSÃO DO CORAÇÃO DOLOROSO E IMACULADO DE MARIA
Audio da Mensagem – Voz de Manoel de Jesus:
Louvado seja o Sagrado Coração Eucarístico do Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo!
Meu pequeno Jesus-Maria:
Como a Mulher Vestida de Sol, reúno todas as manifestações enviadas pela Santíssima Trindade à Terra.
Por meio de meu Coração Maternal, e como a Grande Aparição de tua Santíssima Mãe, todas as autênticas mensagens que revelei, onde verdadeiramente me manifestei, volto a anuncia-las, pela última vez, nos últimos Chamados ao Amor e à Conversão.
Meu pequeno Jesus Maria: verdadeiramente me manifestei em Stezzano a duas pequenas, mostrando com minhas vestes a pureza da alma e a morte para o mundo. Mas, me manifestei com um livro em minhas mãos.
Esse livro, com o qual apareci, eram todas as Devoções ditadas por nossos Sagrados Corações ao Apostolado.
O livro que eu trazia em minhas mãos, meu pequeno Jesús María, era o Devocionário dos Últimos Tempos.
Pois, nesta aparição já anunciava a vinda da minha Magna Obra. E as orações são todas as devoções ditadas pelo Céu à ti.
Por isso, como Mãe da Oração, escolheu a Divina Providência enviar-te num dia como hoje, para que tua missão, destinada à oração, à unir meu Exército Mariano dos Últimos Tempos, e à orar as Devoções do Apostolado manifestadas nesse livro, que eu trazia entre minhas mãos.
Esse livro, meu pequeno Jesús María, é o Devocionário dos últimos tempos. O Devocionário do Apostolado.
Meu pequeno Jesus-Maria: como o Doloroso e Imaculado Coração da Oração, que cada Primeiro Sábado, não só faz um Chamado de Amor e Conversão, senão que roga à Santíssima Trindade pela conversão do coração do mundo, eu te abençoo.
Teu humilde nascimento na Festa de Nossa Senhora da Oração, e como três dias antes da Aparição do Grande Sinal da Mulher Vestida de Sol, já é um Chamado.
Mas, ao mesmo tempo, um sinal de tua missão de Arauto da Mulher Vestida de Sol, Mãe do Cordeiro de Deus e do Triunfo e Reinado de nossos Dois Sagrados Corações.
O Coração Doloroso e Imaculado da Mãe da Oração te abençoa maternalmente.
Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. Ave Maria Puríssima, concebida sem pecado original.
Aparições Nossa Senhora do Campo de Stezzano, Itália – 12 de julho
Um dia, oito séculos atrás, uma mulher viu uma grande luz, e a Virgem e o Menino apareceram para ela.
Uma pequena igreja foi construída.
Onde em maio de 1586 começou a jorrar água de um pilar com um afresco de Nossa Senhora.
No dia 12 de julho seguinte, a Virgem apareceu a duas meninas de Stezzano.
O Santuário de Nossa Senhora do Campo ou Nossa Senhora da Oração está localizado na zona rural de Stezzano, a 5 quilômetros de Bérgamo, na Lombardia, fronteira norte da Itália.
Segundo a tradição, existia uma capela com uma imagem da Virgem da qual os lavradores eram muito devotos.
A PRIMEIRA APARIÇÃO
No século XIII, nos campos a oeste de Stezzano, a cerca de 2 km do centro da cidade, foi construído um edifício em honra à Mãe de Deus.
A maior parte da população dedicava-se à agricultura e muitas vezes durante o dia iam lá rezar.
No século seguinte ocorreu a primeira aparição. A Virgem e com o Menino Jesus nos braços apareceu a uma devota da zona.
Como resultado desse caso prodigioso, o povoado construiu a primeira igreja (5,1 x 12,9 m), chamando-a de “Nossa Senhora do Campo”.
A igreja era orientada do leste para o oeste, tinha um único altar, anexo à abside, um pequeno presbitério com abóbada de alvenaria, coberto por vigas de madeira apoiadas nos arcos sobre os pilares, e à direita tinha um pequeno campanário.
Os anos da construção da igreja fizeram parte de um período histórico marcado por importantes mudanças na vida política, econômica, cultural e religiosa.
O pequeno templo foi construído sobre o antigo edifício do século XIII, após a aparição da Virgem à mulher em oração.
O afresco da Virgem com o Menino é de autor desconhecido, provavelmente do séc. XIV, representa a Virgem sentada no ato de segurar a criança e transmite confiança e amor a seu filho.
A pintura é apreciada desde século XIV, de um culto particular por parte dos devotos, talvez por retratar com bastante exatidão a primeira aparição de Nossa Senhora nesse lugar.
Ou mais simplesmente, porque foi colocado na parte mais iluminada da igreja e acessível a todos, depois dos prodigiosos acontecimentos de 1586 tornou-se objeto de grande veneração.
Desde então, o santuário recebeu o nome da pintura, nomeadamente a Madonna dei Campi, referindo-se à aparição de 1586.
Em 1586 iniciou-se o segundo período da história do Santuário, o mais importante, que lança as bases para o rápido desenvolvimento da igreja.
Nesse ano, a Madonna dei Campi produziu uma série de eventos prodigiosos.
Em maio vimos uma grande quantidade de água límpida sair de um pilar com a imagem da Virgem e do Menino, pintadas no topo.
Um dos afrescos da igreja representava a Virgem e o Menino Jesus nos braços e, no início do verão de 1586, começou a suar água.
O fenômeno se repetiu com um intervalo de dois ou três dias, mas com tal intensidade que inundava a calçada.
O fenômeno não foi momentâneo, mas ocorreu até o início de novembro.
Nos primeiros dias foi feita uma escavação no perímetro da igreja para a construção de uma cisterna para captação de água.
Então, em outro momento, outra cisterna é feita fora da igreja.
O costume de banhar-se com a água do Santuário começou nesses dias, e continuou ao longo do tempo, mesmo após a drenagem do veio, em novembro de 1586.
Para transmitir à posteridade a memória da água prodigiosa, foi construída uma terceira cisterna dentro da igreja sob o coro, que permaneceu em uso até 1885.
Em 12 de julho de 1586, a Virgem apareceu a duas camponesas, Bartolomea Bucanelli, de 10 anos, e Dorotea Battistoni, de 11, na igreja localizada na zona rural de Stezzano.
Em 12 de julho, as duas videntes, pastando suas vacas nos prados circundantes, quiseram entrar no pequeno templo para rezar, mas não puderam porque a porta estava fechada. Começaram suas orações em frente às janelas protegidas por grades, quando viram a figura de uma nobre mulher, vestida de preto com um véu muito branco que descia sobre os ombros, e que lia um livro que tinha nas mãos.
Várias pessoas, em horas e em horários diferentes, puderam ver a mesma mulher maravilhosa em oração, onde estava a água.
Às vezes de joelhos e às vezes de pé, para de repente ir embora e depois reaparecer. Nos meses de agosto e setembro, a Senhora apareceu novamente para outras pessoas.
Estas aparições da Virgem foram interpretadas por todos aqueles que escreveram sobre a história do Santuário, como um desejo da Vigem, para despertar a fé nas pessoas de todo o Stezzano e chamar a uma vida mais espiritual e mais de oração. O invulgar vestido escuro da Virgem pode ser visto como um símbolo de tristeza pelo seu abandono, bem como uma chamada à humildade.
O TERCEIRO FATO PRODIGIOSO
O terceiro fato prodigioso foi a cura milagrosa, que mais contribuiu para chamar a atenção.
O número exato não é conhecido, mas supõe-se que foram muitos.
O então Bispo de Bérgamo considerou oportuno apurar a verdade, e enviou a Stezzano ao teólogo da Catedral, com a missão de colher as informações dos fatos e depois relatar o que havia visto.
O Bispo examinou os documentos e proferiu a sentença, declarando os acontecimentos na igreja sobrenaturais e a imagem milagrosa da Virgem e do Menino, e a pequena igreja foi transformada em santuário no final de 1600.
OUTROS MILAGRES
As aparições de Nossa Senhora são geralmente acompanhadas de muitas graças, concedidas aos seus filhos devotos que a ela recorrem cheios de confiança.
Nos quatro séculos desde a segunda aparição (1586-1986) Maria Santíssima, na sua bondade materna, concedeu aos seus devotos uma série de graças excepcionais.
Variedade de curas de enfermidades de acidentes de trabalho, nas ruas, em casa e proteção na guerra.
Muitas curas foram instantâneas, e muitas obtidas em pouquíssimo tempo. Várias têm o caráter de um verdadeiro milagre.
Algumas delas já haviam ocorrido em 1586 e chamaram a atenção da Igreja, lembra o jornalista.
Outras ocorreram nos séculos XVI-XVII. Mas são apenas uma memória transmitida oralmente.
Enquanto que as graças e milagres, desde 1885, tenham sido cuidadosamente registrados no diário e os registros ainda são mantidos na paróquia de Stezzano.
Graças e milagres deram origem a um grande número de oferendas, testemunhos de fé, da gratidão e manifestam a vontade de perpetuar a memória.
Em uma época, foram pendurados em paredes e pilares, em espaços deixados vagos pela decoração e estuque.
A maioria foi a ruína, perderam-se ou foram destruídos.
Não há dados muito precisos para o período 1885-1901, mas cerca de um milhar de oferendas foram pendurados naqueles anos.
Em 1957, as restantes foram colocadas no vestíbulo em frente à estátua de Nossa Senhora da Oração.
Pela sua ingenuidade e simplicidade de expressão, constituem uma fonte valiosa para o estudo dos usos, costumes e meio social e um documento da vida e da religiosidade popular.
Expressão do mundo da época que reflete a vida agrícola que desde o início acompanhou os acontecimentos do santuário.
Pintados em tábuas estão cerca de setecentos corações de prata pendurados nos pilares da igreja e da sala das oferendas, juntamente com vários outros testemunhos.
Em 1980, a Superintendência do Patrimônio Cultural catalogou 159 taboas, as oferendas têm valor histórico e artístico, mas a fé também é a alma. Cada imagem tem sua própria história.
Entre os votos um merece ser lembrado.
Em 1866 na guerra entre a Áustria e a Prússia, 50 jovens de Stezzano foram chamados às armas, o Sacerdote Don Sperandio Carminati os convidou ao santuário antes de partirem, confessou-os e deu-lhes a Comunhão.
Por fim, o pároco fez esta oração a Nossa Senhora: “Encomendamos todos a ti. Deves trazê-los todos sãos e salvos para casa”, e assim aconteceu.
Fizeram uma pintura, foi levada em procissão ao Santuário, acompanhada pela banda musical, cantaram a Missa de Ação de Graças e a colocaram na capela da aparição como memória perpétua.
AS ETAPAS DO SANTUÁRIO
Uma das primeiras ações do Patronato da Madonna dei Campi, formado em setembro de 1586, foi erigir uma igreja maior e mais bonita.
Foi iniciado imediatamente e a igreja com todas as suas decorações foi concluída 80 anos depois.
A primeira preocupação de todas foi preservar e valorizar a imagem da Virgem e do Menino.
Em seguida, decidiu construir o altar-mor no lugar da coluna, de modo que a imagem da Virgem ficasse no centro do altar.
Por esta razão, a nova igreja tem o altar-mor a norte e a porta principal ao meio dia (a sul), enquanto a antiga igreja estava na linha Leste-Oeste.
O Santuário mede 8,50 m. por 13,50 m. da porta sul ao presbitério e 8,50 m. do presbitério na extremidade norte da parede.
Nos dois flancos, no centro, encontram-se duas capelas com altares em mármore, cada uma delas ladeada por duas capelinhas para o confessionário, e duas para entrada e saída da igreja.
Da antiga igreja conservaram-se apenas a parte inferior das referidas pilastras, a pequena sacristia, o campanário e o presbitério com o abside, onde segundo a tradição, foi a primeira aparição.
Em 1630, Don Bartolomé Grumelli foi pároco de Stezzano. Houve um grande perigo de que a peste atingisse o território, por isso o pároco e toda a população fizeram um voto: se a epidemia cessar, será construída uma nova igreja.
A primeira pedra foi lançada em 29 de agosto de 1673. Em 1703 a igreja foi aberta ao culto em 1863 e foi consagrada e dedicada a São João Batista.
Depois de 1850, graças ao pároco Don Sperandio Carminati, o santuário teve um novo período de intensa vitalidade.
Despertou a devoção à Virgem e proporcionou ao santuário uma obra para recordar a histórica aparição de 12 de julho de 1586, tarefa confiada ao escultor Luigi Carrara de Oltre il Colle (BG).
O monumento votivo, colocado em 12 de julho de 1868, consiste em um grupo de estátuas de altura natural com a Virgem ao centro, de vestido escuro sobre uma nuvem, um livro na mão esquerda e os olhos voltados para o céu.
Duas meninas, Bartolomea e Dorothea estão ajoelhadas a seus pés.
A esta escultura, pela atitude da Virgem, foi dado o nome de Nossa Senhora da Oração, denominação que foi rapidamente adoptada pelo santuário, ainda que nunca venha a suplantar a mais conhecida e querida por todos da Madonna dei Campi.
A colocação desta estátua na capela do Santuário fez passar ao segundo plano o antigo afresco da Virgem com o Menino, em torno do qual se construiu a igreja no século XVII.
Neste clima de renovado fervor devem-se incluir os acontecimentos extraordinários dos anos 1885-1886, com o milagre do movimento dos olhos ocorrido na estátua e numerosas graças.
Diante deste fato, Dom Carminati faz um pedido à Cidade do Vaticano, para que a estátua seja decorada com a coroa de ouro.
A honra foi concedida a ele em 20 de julho de 1886, mas, por causa do trabalho, a cerimônia de coroação foi adiada para 5 de setembro de 1896.
O pároco P. Carminati concorda com o arquiteto Enrico Galbiati de Bérgamo a ampliação da igreja.
Comprometeram-se a projetar uma estrutura em sintonia com a atual, que respondesse adequadamente às necessidades que surgissem.
O projeto previa o acréscimo de duas naves dispostas nas laterais do corredor e uma terceira maior disposta transversalmente ao coro atrás do altar-mor, criando um grande arco posterior que valorizaria o altar-mor.
Todas as novas ações deveriam ser estucadas e decoradas no estilo do século XVII, para estar em harmonia com a igreja.
O arquiteto Enrico Galbiati projetou de forma muito mais elaborada a fachada da igreja a norte do que a do sul, onde ainda se encontra a entrada principal, criando a ilusão de que a fachada norte é a principal, quando na verdade é ainda está do que no lado oposto.
Esta singularidade é consequência do fato de a parte norte da igreja dá sobre à atual via de acesso.
O pároco, Pe. Carminati, adquiriu diretamente os primeiros materiais. Muitos outros foram doados e a fábrica começou a funcionar em 1882.
O trabalho foi lento no início devido à escassez de recursos, mas em 1885 foi ganhando velocidade.
Entretanto, é dotada de uma grande praça e um amplo espaço com caminhos sombreados por castanheiros.
– Tradução da matéria, por este site.
– Fontes da matéria:
http://www.madonnadeicampi.org/
http://www.mariadinazareth.it/apparizione stezzano.htm
https://it.wikipedia.org/wiki/Stezzano
https://forosdelavirgen.org/nuestra-senora-del-campo-de-stezzno-italia-12-de-julio/
Compartilhar
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela) E-mail
- Clique para compartilhar no Threads(abre em nova janela) Threads
- Clique para compartilhar no Mastodon(abre em nova janela) Mastodon
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
- Tweet
- Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir
- Compartilhar no Tumblr
- Clique para compartilhar no Bluesky(abre em nova janela) Bluesky
Descubra mais sobre Apostolado dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e de Maria
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.



