Chamados de Amor e Conversão

23 de janeiro: Desposório de São José e da Santíssima Virgem Maria

Desposorio São Jose e Maria-pt-23.01.2024

Fonte da Imagem

PAPA JOÃO PAULO II

AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 21 de agosto de 1996

 

[ ESIT]

 

A união virginal de Maria e José

(Leitura: capitulo 1 do Evangelho de São Mateus, versículos 18-20)

1 – O Evangelho de Lucas, ao apresentar Maria virgem, acrescenta que ela estava «desposada com um homem chamado José, da casa de David» (Lc 1, 27). Esta informação parece, à primeira vista, contraditória.

Há que notar que o termo grego utilizado nesta passagem, não indica a situação de uma mulher que contraiu casamento, e, portanto, vive no estado de casada, mas sim a de noivado.

Mas, ao contrário do que ocorre nas culturas modernas, no costume judaico antigo a instituição do noivado previa um contrato, e normalmente, tinha valor definitivo: efetivamente, introduzia os noivos no estado matrimonial, embora o casamento fosse plenamente cumprido quando o jovem conduzia a jovem para a casa dele.

No momento da Anunciação, Maria está, portanto, na situação de esposa prometida. Nós podemos perguntar por que ela aceitou o noivado, já que tinha a intenção de permanecer virgem para sempre.

Lucas é consciente dessa dificuldade. Mas se limita a registrar a situação sem dar explicações.

O facto de o evangelista, ao mesmo tempo que destaca a finalidade da virgindade de Maria, também a apresenta igualmente como esposa de José, constitui um sinal de que ambas as notícias são historicamente dignas de crédito.

2 – Pode-se supor que entre José e Maria, no momento do seu compromisso, existisse um entendimento sobre o projeto de vida virginal.

Além disso, o Espírito Santo, que havia inspirado em Maria a opção da virgindade, com vistas do mistério da Encarnação, e queria que esta acontecesse num contexto familiar adequado ao crescimento do Menino, pode muito bem suscitar também em José, o ideal da virgindade.

O anjo do Senhor, aparecendo-lhe em sonho, disse-lhe: “José, filho de Davi, não temas levar contigo Maria, tua mulher, porque o que nela foi concebido procede do Espírito Santo” (Mt 1, 20).

Desta forma, recebe a confirmação de estar chamado a viver de modo totalmente especial, o caminho do matrimônio.

Através da comunhão virginal com a mulher predestinada a dar à luz Jesus, Deus chama-o a cooperar na realização do seu desígnio de salvação.

O tipo de casamento para o qual o Espírito Santo orienta Maria e José, só é compreensível no contexto do plano salvífico e no âmbito de uma elevada espiritualidade.

A realização concreta do mistério da Encarnação exigia um nascimento virginal, que pusesse em relevo a filiação divina e, ao mesmo tempo, uma família que pudesse assegurar o normal desenvolvimento da personalidade do Menino.

José e Maria, precisamente pela sua contribuição ao mistério da Encarnação do Verbo, receberam a graça de viverem juntos o carisma da virgindade e o dom do matrimónio.

A comunhão de amor virginal de Maria e José, embora constituindo um caso especialíssimo, vinculado à realização concreta do mistério da Encarnação, foi, no entanto, um verdadeiro matrimónio (cf. Exortação Apostólica, Redemptoris custos, 7).

A dificuldade de aproximar-se do mistério sublime da sua comunhão esponsal, levou alguns, desde o século II, a atribuir a José uma idade avançada, e a considerá-lo guardião de Maria, mais que seu esposo.

No caso de supor, por outro lado, que não fosse um homem ancião, senão que sua perfeição interior, fruto da graça, o levasse a viver com afeto virginal a sua relação esponsal com Maria.

3 – A cooperação de José no mistério da Encarnação, compreende também o exercício do papel paterno em relação a Jesus.

Dita função lhe é reconhecida pelo anjo, que aparecendo-lhe em sonho, convida-o a dar o nome ao Menino: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt. 1, 21).

Mesmo excluindo a geração física, a paternidade de José era uma paternidade real, e não aparente.

Distinguindo entre pai e progenitor, uma antiga monografia sobre a virgindade de Maria – a De Margarida (século IV) – afirma que “os compromissos adquiridos pela Virgem e por José como esposos fizeram com que ele pudesse ser chamado por este nome (de pai); um pai, porém, que não gerou.”

José exerceu então o papel de pai em relação a Jesus, gozando de uma autoridade à qual o Redentor livremente “se submeteu” (Lc 2,51), contribuindo para a sua educação e transmitindo-lhe o ofício de carpinteiro.

Os cristãos sempre reconheceram em José aquele que viveu uma comunhão íntima com Maria e Jesus, deduzindo que também gozou na morte, da sua presença reconfortante e afetuosa.

Desta constante tradição cristã, desenvolveu-se em muitos lugares uma devoção especial à Sagrada Família, e nela a São José, Custódio do Redentor. O Papa Leão XIII, como se sabe, confiou-lhe o patrocínio de toda a Igreja.

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Saudações:

Amados irmãos e irmãs:

Saúdo agora com grande afeto, os peregrinos e visitantes de língua espanhola, em particular as Irmãs Terciárias Capuchinhas.

Sobre todas as pessoas, famílias e grupos provenientes dos vários países da América Latina e da Espanha, invoco a proteção de Jesus, de Maria e de José, Sagrada Família de Nazaré, concedendo-lhes de coração a bênção apostólica.

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Copyright © Dicastero per la Comunicazione – Libreria Editrice Vaticana

Fonte da matéria: Vaticano

 

 

23 de janeiro de 2023 – CHAMADO DE AMOR E CONVERSÃO DE DEUS PAI TERNO E MISERICORDIOSO

Pequeno esposo Trinitário:

A origem deste desposório místico é a união total da alma com o seu Criador. Mas este Dom do desposório Trinitário somente havia sido outorgado à Imaculada Virgem, e, depois, foi reservado para estes Últimos Tempos.

Esta Graça da aliança esponsal com a Santíssima Trindade te foi concedida em Misericórdia e como primícias.

Pequeno Jesus-Maria, alma esposa nossa: desejo falar sobre o cumprimento da profecia, também dada a ti em segredo, como o Triunfo da Palavra de Deus. O Santo Padre instituindo o Domingo da Palavra, confirma meus Chamados de Amor, pois o Evangelho triunfará. O triunfo de Jesus e Maria também é o triunfo definitivo do Evangelho.

Todos os apóstolos dos Sagrados Corações Unidos devem meditar e amar a Palavra.

Meu Apostolado será um instrumento essencial, para o grande triunfo do Evangelho em toda a Igreja e em toda a terra.

Abençoo-te e te amo, pequeno Jesus-Maria, alma esposa e oferenda vítima dos Sagrados Corações Unidos e da Santíssima Trindade.

Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria Puríssima, sem pecado original concebida.

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Anúncio de duas Datas Importantes, que Deus Pai Terno e Misericordioso pediu para acrescentar ao nosso calendário do Apostolado dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e Maria:

–– TERCEIRO DOMINGO ORDINÁRIO: DOMINGO DA PALAVRA E DO TRIUNFO DO EVANGELHO

–– 23 DE JANEIRO: DIA DO SANTO DESPOSÓRIO DE MARIA E SÃO JOSÉ

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22 de março de 2023 – CHAMADO DE AMOR E CONVERSÃO DO CASTO E AMANTE CORAÇÃO DE SÃO JOSÉ

Querido filho, pequena vítima de amor que se oferece ao Pai Misericordioso, para que o Reinado de Jesus e de Maria venha a todos os corações.

Eu sou São José, descendente da linhagem do santo Rei Davi.

Desde antes de meu desposório com Nossa Senhora, realizei um voto de virgindade diante do Pai.

O Pai, todo misericordioso, me escolheu para ser guardião, esposo virgem e escravo por amor do Coração Doloroso e Imaculado de Nossa Senhora.

A Santíssima Trindade é quem me envia para manifestar-me, neste tempo, como o Casto e Amante Coração de São José, como o modelo e perfeito exemplo de um apóstolo dos Sagrados Corações Unidos da Mãe e do Filho.

Ditosos! Ditosos sejam os que acolham estes últimos Chamados de Amor e de Conversão.

Em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria Puríssima, sem pecado original concebida.

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11 janeiro 2021

Oitava Hora de Meditação Reparadora

(Da Devoção das 33 Horas de Reparação)

 

Chamado de Amor e Conversão do Coração Doloroso e Imaculado de Maria

“Desposório de Nossa Senhora com São José”

Querido filho: nesta Hora de Reparação, desejo-te que medites no Mistério do Desposório com o Meu Castíssimo Esposo José.

À idade de 12 anos, deixei o Templo, no qual vivi desde os três anos. Vivi todos esses anos da minha Infância Imaculada, servindo ao Senhor em seu Santuário, orando pela Vinda do Messias Prometido.

Ao sair do Templo, fui recebida por Meus Santos Pais, que me esperavam perto da Porta Formosa (Atos 3, 2), já muito anciãos. Soube em Meu Coração, pelo Espírito Santo, que o Pai logo os levaria à Sua Presença. Servi Meus Santos Padres, e estive ao seu lado quando o dia de sua Páscoa ao Seio de Abraão.

Meu Pai Joaquim, antes de sua Pascoa, havia já considerado Meu Matrimônio com José, Varão Justo e Santo, apenas uns poucos anos mais velho que Eu. José, assim como eu, esperava e orava pelo Messias. Havia desejado consagrar sua Virgindade também a Yhavé, pela pronta chegada do Messias.

Fui desposada com José, com a idade de quinze anos, no Templo, frente o Sumo sacerdote. O báculo de José, que representava profeticamente sua missão de Patriarca, floresceu com três formosos lírios, frente a todos, durante o Rito da Bênção. Ante o Sacerdote, nos desposávamos, e ante Deus, no segredo, nos oferecíamos em castidade perpétua por sua Glória. Por isso São José, como Eu, sabíamos de nossos votos de virgindade.

Meus Anciãos Pais, depois de meu Desposório do Céu, foram chamados ao Seio de Abraão. De Jerusalém, fui viver em Nazaré, o povo de meus Santos Papais, onde no silêncio e na vida oculta, me oferecia ao Senhor Misericordioso, junto a José, que ainda não me havia recebido em sua casa. Nenhum dos Dois vivíamos de graças extraordinárias, senão que éramos no quotidiano, fiéis a nossos votos ao Pai Terno e Misericordioso.

Filhinho: imita José e Maria. Imita o silêncio que ouves, o oferecimento do quotidiano, e selando todos os atos com um Fiatdiário, constante e fiel.

Elevação da alma

Querido Pai Terno e Misericordioso: ao meditar na Juventude Pura e Inocente de Nossa Senhora, e na Fiel Juventude de São José, quero fazer meus seus atos de amor, no quotidiano, na vida diária, no transcorrer de cada momento presente.

Uno meus atos aos de Maria e José, para santificar meus atos, e assim, oferece-los a Vós, para dar-vos reparação por todos, amor por todos, louvor por todos, e que a virtude e os frutos da fidelidade de Maria e José se multipliquem em cada coração, como um Fiat constante e eterno. Amém. Fiat.

 


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