1 – Na Solenidade Litúrgica do dia 25 de março de 2025, em que a Igreja Católica celebra a Anunciação e a Encarnação do Senhor Jesus no ventre puríssimo da Santíssima Virgem Maria, consubstanciando a Aliança dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e de Maria, o próprio Senhor Jesus entregou a Manoel de Jesus o Chamado de Amor abaixo.
Minha pequena alma.
A Obra da Salvação deveria ser uma Obra de Reparação. Os Dois Corações do Jardim do Éden, Adão e Eva, por culpa do pecado original, deveriam de ser reparados.
Já, a criatura, por si mesma, não poderia expiar a marca da concupiscência no gênero humano.
Só a intervenção de Deus poderia redimir a culpa. Essa intervenção de Deus é a Aliança de meu Sagrado Coração Eucarístico com o Doloroso e Imaculado Coração de minha Mamãe Imaculada. Minha Mãe deu seu Fiat, e nós, a Trindade, realizamos o prodígio da Encarnação.
Portanto, aquela criação velha foi reparada com uma nova criação: a Imaculada Virgem que, sem deixar de ser virgem, daria o fruto do Verbo.
Minha mãe, então, repara, sendo a nova Eva, ajudada por meus méritos divinos, como Deus. E Eu, tomando carne humana, reparo o velho Adão, como o novo Adão.
A reparação que Deus Pai realizou, com a Anunciação e a Encarnação do Filho-Deus, no ventre Virgem de Maria, é a Aliança de Nossos Dois Corações. Por isso é que, a obra, a espiritualidade e a devoção aos Nossos Sagrados Corações, são a esperança de salvação para a humanidade. Esta obra, pequena alma vítima, é a vida e a missão de Nossos Dois Sagrados Corações, hoje, no mundo.
E, os que compreendem isso, com o coração humilde, entenderão a importância da Magna Obra que estou realizando. Com o poder da Aliança de Nossos Dois Corações, te abençoo.
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
Ave Maria Puríssima, sem pecado original concebida.
2 – O Senhor Jesus explica nesse Chamado de Amor e Conversão que:
“Os Dois Corações do Jardim do Éden, Adão e Eva, por culpa do pecado original, deveriam de ser reparados. Já, a criatura, por si mesma, não poderia expiar a marca da concupiscência no gênero humano.”
3 – Mostra que “o pecado original” foi a causa da concupiscência.
4 – O Catecismo da Igreja Católica detalha bem o que seja concupiscência.
(Perícope do Catecismo extraído do site do Vaticano. Link abaixo.
a-) Os números entre parêntesis com três dígitos que aparecem no texto infra, correspondem às notas de referência do Catecismo publicado pelo Vaticano. Portanto, esses números não correspondem às edições do Catecismo publicadas em cada país.
b-) Considerar que esta tradução do Vaticano é para o idioma português de Portugal. Por isto determinadas palavras são grafadas conforme a grafia lusitana e não a brasileira.)
ARTIGO 9: O NONO MANDAMENTO
«Não cobiçarás a casa do teu próximo, não desejarás a mulher do próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, ou o seu jumento, nem nada que lhe pertença» (Ex 20, 17).
«Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração» (Mt 5, 28).
2514. São João distingue três espécies de cupidez ou concupiscência: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (253).
Segundo a tradição catequética católica, o nono mandamento proíbe a concupiscência carnal; e o décimo, a cobiça dos bens alheios.
2515. Em sentido etimológico, «concupiscência» pode designar todas as formas veementes de desejo humano. A teologia cristã deu-lhe o sentido particular de impulso do apetite sensível, contrário aos ditames da razão humana. O apóstolo São Paulo identifica-a com a revolta que a «carne» instiga contra o «espírito» (254).
Procede da desobediência do primeiro pecado (255). Desregra as faculdades morais do homem e, sem ser nenhuma falta em si mesma, inclina o homem para cometer pecado (256).
2516. No homem, porque é um ser integrado de espírito e corpo, já existe uma certa tensão. Trava-se nele uma certa luta de tendências entre o «espírito» e a «carne». Mas esta luta, de facto, faz parte da herança do pecado, é uma consequência dele e, ao mesmo tempo, uma sua confirmação. Faz parte da experiência quotidiana do combate espiritual:
«Para o Apóstolo, não se trata de desprezar e condenar o corpo que, com a alma espiritual, constitui a natureza do homem e a sua personalidade de sujeito; pelo contrário, ele fala das obras, ou antes, das disposições estáveis, virtudes e vícios, moralmente boas ou más, que são o fruto da submissão (no primeiro caso) ou, pelo contrário, da resistência (no segundo caso) à acção salvadora do Espírito Santo. É por isso que o Apóstolo escreve: “Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o espírito” (Gl 5, 25)» (257).
II. O combate pela pureza
2520. O Baptismo confere a quem o recebe a graça da purificação de todos os pecados. Mas o baptizado tem de continuar a lutar contra a concupiscência da carne e os desejos desordenados. Com a graça de Deus, consegui-lo-ei:
– pela virtude e pelo dom da castidade, pois a castidade permite amar com um coração recto e sem partilha;
– pela pureza de intenção, que consiste em ter em vista o verdadeiro fim do homem: com um olhar simples, o baptizado procura descobrir e cumprir em tudo a vontade de Deus (264);
– pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentidos e da imaginação; pela rejeição da complacência em pensamentos impuros que o levariam a desviar-se do caminho dos mandamentos divinos: «a vista excita a paixão dos insensatos» (Sb 15, 5).
– pela oração: «Eu pensava que a continência dependia das minhas próprias forças, forças que em mim não conhecia. E era suficientemente louco para não saber […] que ninguém pode ser continente, se Tu lho não concederes. E de certo Tu o terias concedido, se com gemido interior eu chamasse aos teus ouvidos e se com fé sólida lançasse em Ti o meu cuidado» (265).
5 – São João, na sua Primeira Epístola, 2, 15-17 nos dá uma admoestação final, de como devemos proceder diante do que o mundo oferece ao gênero humano:
15 Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai.
16 Porque tudo o que há no mundo — a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da riqueza — não vem do Pai, mas do mundo.
17 Ora, o mundo passa com suas concupiscências; mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
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