PAPAS QUE USARAM O TÍTULO DE MARIA COMO “CORREDENTORA”
1 – PAPA PÍO XI
Alocução do Papa Pio XI (1922-1939) aos peregrinos de Vicenza em 30 de novembro de 1933:
“Pela natureza da sua obra, o Redentor devia associar-se a sua Mãe com sua obra. Por esta razão, Nós a invocamos sob o título de Corredentora. Ela nos deu o Salvador, o acompanhou na obra de redenção até a cruz, compartilhando com Ele os sofrimentos, a agonia e a morte, com que Jesus deu cumprimento cabal à redenção humana.” [22]
O Papa Pio XI também se referiu a Nossa Senhora como Corredentora, em 28 de abril de 1935, durante uma mensagem de rádio, por ocasião do encerramento do Ano Santo em Lourdes:
“Mãe, a mais fiel e misericordiosa, Vós, que como Corredentora e participante das dores de Vosso Filho querido, o assistes quando oferecia o sacrifício da nossa redenção no altar da cruz … conservai em nós e incrementai dia a dia, vo-lo suplicamos, os frutos preciosos de nossa redenção e Vossa compaixão.” [25]
1 – SÃO JOÃO PAULO II
O Papa São João Paulo II usou a palavra “Corredentora” pelo menos seis vezes em declarações públicas:
- Na saudação que dirigiu aos enfermos após sua audiência geral em 8 de setembro de 1982, o Papa disse:
“Maria, ainda que concebida e nascida sem mancha de pecado, participou de maneira maravilhosa nos sofrimentos de seu divino Filho, para poder ser a Corredentora da humanidade”. [55]
- Por ocasião da festa de seu santo padroeiro, Carlos Borromeo, em 1984, o Papa ofereceu estes pensamentos em sua alocução do Ângelus em Arona:
“Para Nossa Senhora, A Corredentora, São Carlos voltou o olhar com acentos singularmente reveladores. Comentando a perda de Jesus aos doze anos no Templo, reconstruiu o diálogo interior que poderia ter existido entre a Mãe e o Filho, e acrescentou: “sofrerás dores maiores ainda, ó Mãe bendita, e continuarás vivendo; mas a vida para você será mil vezes mais amarga que a morte. Verás como teu Filho inocente será entregue nas mãos dos pecadores … O verás brutalmente crucificado entre ladrões; verás seu santo lado aberto pelo golpe cruel de uma lança; finalmente, verás derramar-se o sangue que tu mesma lhe destes. E, no entanto, não poderás morrer!” (Da homilia proferida na Catedral de Milão no domingo após a Epifania, 1584). [56]
- Em 31 de janeiro de 1985, em um discurso proferido no santuário mariano de Guayaquil, Equador, o Papa falou assim:
“Os Evangelhos não nos dizem se Cristo ressuscitado apareceu a Maria. Porém, como ela estava de maneira especial perto da cruz de seu Filho, também ela deve ter tido a experiência privilegiada de sua Ressurreição. De fato, o papel de Maria como Corredentora não terminou com a glorificação de seu Filho. ” [57]
- Em 31 de março de 1985, Domingo de Ramos e Jornada Mundial da Juventude, o Papa falou neste mesmo sentido sobre a imersão de Maria no mistério da paixão de Cristo:
“A ora do Ângelus, neste domingo de Ramos, que a liturgia também denomina como o domingo da Paixão do Senhor, nossos pensamentos correm para Maria, imersa no mistério de uma desmesurada dor. Maria acompanhou seu divino Filho no mais discreto silêncio, ponderando tudo nas profundidades de seu coração. No calvário, permanecendo ao pé da cruz, na imensidão e profundidade de seu sacrifício maternal, tinha João ao seu lado, o Apóstolo mais jovem…
Que Maria, nossa Protetora, a Corredentora, à quem oferecemos nossa oração com grande efusão, faça que nosso desejo corresponda generosamente com o desejo do Redentor.” [58]
- Em 24 de março de 1990, o Santo Padre dirigiu-se aos participantes voluntários de uma peregrinação da Aliança Confederada do Transporte de Enfermos a Lourdes (OFTAL), assim como aos enfermos que atendem, com estas palavras:
“Que Maria Santíssima, Corredentora da raça humana, junto com Seu Filho, lhes outorgue sempre, fortaleza e confiança!” [59]
- Assim mesmo, ao comemorar o sexto centenário da canonização de Santa Brígida da Suécia, em 6 de outubro de 1991, disse:
“Brígida olhou Maria como seu modelo e apoio em todos os momentos de sua vida. Falou energicamente do privilégio divino da Imaculada Conceição de Maria. Contemplou seu assombroso ofício como Mãe do Salvador. A invocou como a Imaculada Conceição, nossa Senhora das Dores e Corredentora, exaltando a singular missão de Maria na história da salvação e a vida do povo Cristão.” [60]
[22] Domenico Bertetto, S.D.B., de., Discorsi di Pío XI 2:1013; OL # 326 (énfasis propio); cf. Laurentin 26; Carol, “Our Lady’s Coredemption,” Mariology 2:384.
[25] OR 29-30 aprile 1935, p. 1; OL # 334 (énfasis propio); cf. Laurentin 27; Carol, “Our Lady’s Coredemption,” Mariology 2:384.
[55] Inseg V/3 (1982) 404 (mi trad.; énfasis propio).
[56] Alla Madonna –la Corredentrice– San Carlo si rivolge con accenti singolarmente rivelatori.Inseg VII/2 (1984) 1151 [ORE 860:1]; (énfasis propio).
[57] Inseg VIII/1 (1985) 318-319 [ORE 876:7]; (énfasis propio).
[58] Inseg VIII/1 (1985) 889-890 [ORE 880:12]; (énfasis propio).
[59] Inseg XIII/1 (1990) 743:1 (mi trad.; énfasis propio).
[60] Inseg XIV/2 (1991) 756 [ORE 1211:4]; (énfasis propio).
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ORAÇÃO:
“Senhor Jesus Cristo, Filho do Pai, enviai agora Vosso Espirito sobre a terra. Fazei que o Espirito Santo habite no coração de todos os povos, para que sejam preservados da corrupção, das calamidades e da guerra. Que a Senhora de Todos os Povos, A Santíssima virgem Maria, seja nossa Advogada. Amém.”
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Manuel de Jesus
