1 – Após o Senhor Jesus ter sido levado pelo Espírito para o deserto, onde jejuou por quarenta dias e quarenta noites (Mt, 4, 1), e São João Batista ter sido preso, Ele deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, à beira mar. (Mt 4, 12).
2 – 17 A partir desse momento, começou Jesus a pregar e a dizer: “Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus”. (Mt 4, 17)
3 – O Reino de Deus é uma das bem-aventuranças descritas pelo Senhor Jesus.
4 – São Tomás de Aquino, in Suma Teológica, vol. 3 – Seção I – Parte II – Questões 1-48 – Edições Loyola– São Paulo – Brasil – Edição de 2003 – pág. 31, ao examinar “O Último Fim do Homem”, afirma:
(*) – Nota sobre São Tomás de Aquino: Santa Catarina de Sena, canonizada pelo Papa Pio II em 1461, e declarada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI, em 1970, na sua Obra O Diálogo – que “um diálogo entre a serva e Deus Pai” – Deus Pai lhe revela que São Tomás de Aquino, assim como Santo Agostinho, São Jerônimo e outros santos doutores, o Senhor Jesus os iluminou, concedendo-lhes a sabedoria ou conhecimento infuso. (O Diálogo – Catarina de Sena – 1347-1380 – Editora Paulus – São Paulo – Brasil – Edição 1984 – pág. 172, item 18.5.7 O Conhecimento Infuso)]
Continuando então, São Tomás, ao examinar o Último Fim do Homem, diz:
“O fim último da vida humana é a bem-aventurança.”
4.1 – À página 63 op. cit.:
“Quanto ao 1.0: Deus é a bem-aventurança em sua essência, ele é bem-aventurado: não por aquisição ou participação de outra coisa, mas em sua essência.”
“Quanto ao 2.0: deve-se dizer que a bem-aventurança é o sumo bem do homem, porque é aquisição ou gozo do sumo bem.”
“Quanto ao 3.0: deve-se dizer que a bem-aventurança é o último fim,da maneira como a aquisição do fim, é chamada fim.
4.2 – Op. cit. pág. 65:
“Desse modo, o último fim é chamado de vida eterna, como se lê no Evangelho de São João: Esta é a vida eterna, que te conheçam, Deus único e verdadeiro.”
5 – Todas as demais bem-aventuranças, São Mateus as relata em seu Evangelho, no capítulo 5, 3-11. Mas agora vamos nos focar nesta do Reino de Deus:
“Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino de Deus.” (Mt 5, 3)
6 – No Chamado de Amor e Conversão do Sagrado Coração Eucarístico de Jesus, de 8 de setembro de 2017, dado neste Apostolado, o Senhor nos ensinou o significado de ser pobre de espírito.
“Ser pequeno é ter um coração de criança e ser pobre de espírito.
Ser pobre de espírito, significa despojar-se de tua humanidade e abandonar-se nas mãos do Pai, para que Ele disponha, para que Ele decida, para que Ele aja segundo a sua Divina Sabedoria.
Ser pequeno é confiar plenamente na minha misericórdia. É esperar continuamente tudo da Divina Providência.”
7 – “Jesus ordena a seus discípulos que O prefiram a tudo e a todos, e lhes propõe que “renunciem a todos os bens por causa dele e do Evangelho.” (Mc 8, 35)
O preceito do desprendimento das riquezas é obrigatório para se entrar no Reino dos Céus.” (Catecismo da Igreja Católica, número 2544-45)
8 – São Gregório de Nissa nos indica que:
“O Verbo chama “pobreza em espírito” à humildade voluntária de um espírito humano e sua renúncia; o Apóstolo nos dá como exemplo a pobreza de Deus quando diz: “Ele se fez pobre por nós.” (2Cor 8,9) – (Catecismo da Igreja Católica, número 2546)
9 – Santo Agostinho ensina:
“O Senhor se queixa dos ricos porque encontram na profusão dos bens o seu consolo (Lc 6, 24). “O orgulhoso procura o poder terreno, ao passo que o pobre em espírito busca o Reino dos Céus.” (Catecismo da Igreja Católica, n.0 2547)
10 – “O abandono nas mãos da Providência do Pai do Céu liberta da preocupação do amanhã.” (Mt 6, 25-34)
A confiança em Deus predispõe para a bem-aventurança dos pobres. Eles verão a Deus.” (Catecismo da Igreja Católica, número 2547)
11 – Então:
“A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino que há de vir, em conformidade com o ensinamento de Jesus.
Há uma hierarquia nas petições: primeiro, o Reino; depois, tudo quanto é necessário para o acolher e para cooperar com a sua vinda.
Esta cooperação com a missão de Cristo e do Espírito Santo, que agora é a da Igreja, é o objeto da oração da comunidade apostólica. É a oração de Paulo, o apóstolo por excelência, que nos revela como a solicitude divina por todas as Igrejas deve animar a oração cristã. Pela oração, todo o cristão trabalha pela vinda do Reino.” (Catecismo da Igreja Católica, número 2632)
12 – São Tomás de Aquino, na sua obra A Exposição Devotíssima da Oração Dominical, tradução do latim, da edição de Turim (cf. S. Thomæ Aquinatis, “In Orationem Dominicam, videlicet ‘Pater noster’ expositio”, in: R. M. Spiazzi (org.), Opuscula theologica, vol. 2 – Taurini-Romæ: Marietti, 1954, pp. 219-235), nos explica o que é o Reino de Deus.
“12․ O que se entende por “Reino”? — No entanto, poderíamos perguntar-nos: se o Reino de Deus existe desde sempre, por que pedimos sua vinda?
Quanto a isso, deve-se dizer que esta petição pode ser entendida em três diferentes sentidos:
a) Em primeiro lugar, diz-se que um rei tem por vezes apenas direito ao reino ou às suas posses, e o seu domínio ainda não se verifica de fato, pois os homens do seu reinado ainda não lhe obedecem. O domínio <de tal rei> se tornará visível quando os seus súditos passarem a obedecer-lhe efetivamente. Ora, Deus é por si e por natureza o Senhor de todas as coisas, e Cristo, por ser Deus, e inclusive enquanto homem, tem a prerrogativa de ser o Senhor do universo, como diz o profeta Daniel: “A ele foram dados império, glória e realeza” (Dn 7, 14).
Por conseguinte, é necessário que todas as coisas lhe estejam sujeitas. Isso, porém, ainda não se verifica, mas há de suceder no Fim dos Tempos, pois “é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés” (1Cor 15, 25). E por isso pedimos e dizemos: “Venha a nós o vosso reino”.
E pedimo-lo com vista a três coisas – para que:
– (I) os justos se convertam,
– (II) os pecadores sejam punidos e
– (III) e a morte, destruída.
Com efeito, os homens se encontram submetidos a Cristo de dois modos: voluntária ou involuntariamente.
Pois bem, a vontade de Deus é tão eficaz que não há como não ser cumprida à risca. Ora, Deus quer que tudo se submeta a Cristo.
Por conseguinte, é necessário que se dê uma de duas:
– ou que o homem cumpra a vontade de Deus submetendo-se aos seus Mandamentos, como fazem os justos,
– ou que Deus a faça cumprir-se como punição contra os <desobedientes>, como sucederá no Fim dos Tempos com os pecadores e os inimigos de Deus: “Até que eu faça de teus inimigos o escabelo de teus pés” (Sl 109, 1).
Por isso, aos santos foi dado pedir que venha o Reino de Deus, já que a ele se submetem por inteiro; mas isso causa horror aos pecadores, para quem pedir a vinda do Reino de Deus é o mesmo que querer sujeitar-se às penas estabelecidas pela vontade de Deus: “Ai daqueles que desejam ver o dia do Senhor!” (Am 5, 18).
Ademais, com a vinda do Reino também é destruída a morte. De fato, uma vez que Cristo é a vida (cf. Jo 14, 6), em seu reino não pode haver morte, que é o contrário da vida. Por isso se diz: “O último inimigo a derrotar será a morte” (1Cor 15, 26), o que acontecerá na ressurreição: “Transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3, 21).
O Reino dos céus, em segundo lugar, significa a glória do paraíso. O que tampouco é de admirar, pois um reino não é outra coisa senão um governo. Ora, o melhor governo é aquele em que nada se faz que seja contrário à vontade do governante. Mas a vontade de Deus é a salvação dos homens, pois ele quer que todos se salvem (cf. 1Tm 2, 4); e isso há de acontecer no paraíso, onde não haverá nada que se oponha à salvação dos homens, pois de lá serão retirados “todos os escândalos” (Mt 13, 41). Neste mundo, porém, existem muitos males que põem em perigo a nossa salvação.
Por isso, quando rezamos “Venha a nós o vosso Reino”, pedimos a Deus que nos faça participantes do Reino celeste e da glória do paraíso.
Esse Reino, por sua vez, é desejável sob três aspectos.
Primeiro, devido à (I) justiça que nele impera: “Teu povo”, diz o profeta, “será um povo de justos” (Is 60, 21). Ora, no mundo, os maus vivem no meio dos bons; mas no Reino não haverá <homem> mau nem pecador.
Segundo, por causa da (II) perfeitíssima liberdade <de que ali se goza>. Com efeito, ainda que todos naturalmente a desejem, aqui não há liberdade; no Reino, porém, haverá liberdade absoluta, imune a toda servidão: “O mundo será livre da sujeição à corrupção” (Rm 8, 21). E lá todos serão não apenas livres, mas reis: “Fizeste para nosso Deus um reino” (Ap 5, 10). A razão disso é que a vontade de todos se identificará com a de Deus, de maneira que Deus há de querer o que querem os santos, e os santos, o que aprouver a Deus. Disso se segue que a vontade deles se há de cumprir com a vontade de Deus e, por isso, todos reinarão, pois uma só será a vontade de todos, e um só Senhor lhes servirá de coroa: “Naquele dia o Senhor dos exércitos será uma coroa resplandecente, um diadema esplêndido para o resto do seu povo” (Is28, 5).
Terceiro, em virtude da (III) abundância de suas riquezas: “Olho nenhum viu, ó Deus, além de vós, o que preparastes para os que vos esperam” (Is 64, 4; cf. Sl 30, 20; 1Cor 2, 9); “É ele quem cumula de benefícios a tua vida” (Sl102, 5).
Note-se, ademais, que <no Reino> o homem encontrará em Deus, de modo excelente e perfeito, tudo o que busca neste mundo. Se estás à procura de prazer, em Deus acharás o maior dos deleites; se buscas riquezas, lá te será dada a suficiência de que todas as coisas derivam o seu atrativo; e assim com todos os demais bens. Pois, como diz Agostinho, “a alma se prostitui quando, apartando-se de vós, busca fora de vós o que não pode encontrar puro e límpido, a são ser que retorne para vós”.13
Num terceiro sentido, entendemos que neste mundo reina o pecado, o que se dá quando o homem está disposto de modo tal, que segue prontamente sua tendência a pecar, como diz o Apóstolo: “Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6, 12), mas seja Deus quem reine no vosso coração, como diz o profeta Isaías: “Sião, teu Deus reinará!” (Is 52, 7). Ora, o homem permite que Deus reine em seu coração quando se dispõe a obedecer-lhe e guardar-lhe todos os Mandamentos. Portanto, ao pedirmos a vinda do Reino, suplicamos <a Deus> que seja ele, e não o pecado, que reine nós.
13․ O fruto dessa petição — Alcançaremos por meio desse pedido a bem-aventurança de que fala o Evangelho segundo Mateus: “Bem-aventurados os mansos” (Mt 5, 4). Isso porque, de acordo com a primeiraexplicação (cf. 12, a), segundo a qual o homem deseja que Deus seja o Senhor de todas as coisas, tu não presumes vingar-te das injúrias que te são feitas, mas deixas que ele se encarregue <da justiça e da vingança> (cf. Rm12, 19s; Dt 32, 35), pois se o pretendesses fazer, não ousarias pedir que viesse o seu Reino.
De acordo com a segunda explicação (cf. 12, b), se esperas a vinda do Reino de Deus, que é a glória do paraíso, não deves preocupar-te com a perda dos bens mundanos.
Igualmente, como diz a terceira explicação (cf. 12, c), se pedes que em Deus em ti reine junto com Cristo, o mais pacífico <dos homens>, então também tu hás de ser manso: “Recebei minha doutrina, porque sou manso” (Mt 11, 29), <aceitando> “com alegria”, como diz o Apóstolo, “a confiscação dos vossos bens” (Hb 10, 34).”
13 – No Santo Evangelho de São Lucas, Capítulo 17, 20-21, o Senhor Jesus ensina:
20 Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, respondeu-lhes: “A vinda do Reino de Deus não é observável. 21 Não se poderá dizer: ‘Ei-lo aqui! Ei-lo ali!’, pois eis que o Reino de Deus está no meio de vós”.14 – O Reino de Deus não pode ser visto, observável, porque ele está no meio de nós.
15 – São Cirilo doutrina:
“É unicamente para o benefício de cada homem que Nosso Senhor diz o quanto segue: Porque o Reino de Deus está no meio de vós. Isto é, o poder para alcançá-lo reside em vosso íntimo, porque todo o homem justificado pela fé e pela graça de Jesus Cristo, e adornado das virtudes cristãs, há de alcançar o Reino dos Céus.” (in Catena Aurea – Exposição contínua sobre os Evangelhos – vol. 3: Evangelho de São Lucas – Santo Tomás de Aquino – 1ª. Edição – novembro de 2020 – CEDET – Título original: Catena aurea in quattuor Evangelia: Expositio in Lucam – Campinas – São Paulo – Brasil – pág. 518)
16 – “Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua «missão». “O Senhor Jesus deu início à sua Igreja, pregando a boa-nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras». Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na terra o Reino dos céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério». (Catecismo da Igreja Católica, n.0 763)
17 – «Este Reino manifesta-se aos homens na palavra, nas obras e na presença de Cristo». Acolher a palavra de Jesus é «acolher o próprio Reino». O germe e começo do Reino é o «pequeno rebanho» (Lc 12, 32), daqueles que Jesus veio congregar ao seu redor e dos quais Ele próprio é o Pastor. Eles constituem a verdadeira família de Jesus. Aqueles que assim juntou em redor de si, ensinou uma nova «maneira de agir», mas também uma oração própria. (Catecismo da Igreja Católica, n.0 764)
18 – Então, o Reino dos Céus está no meio de nós, porque está em nosso interior, em nosso íntimo, em nosso coração, faz parte da nossa fé, da nossa convicção. É a fé no Senhor Jesus e no que ensinou no seu Evangelho.
“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça. (Jo 3, 17)
“Quem nele crê não é julgado; quem não crê, já está julgado, porque não creu no Nome do Filho único de Deus. (Jo 3, 18)
“Quem crê no Filho tem a vida eterna. Quem recusa crer no Filho não verá a vida. Pelo contrário, a ira de Deus permanece sobre ele.” (Jo 3, 36)
19 – Por isto o Reino de Deus não é observável, pois está no meio de vós(Lc, 17, 20-21), posto que depende do acolhimento do Reino em nosso coração, e de praticarmos em nossa vida, a nova maneira de agir ensinada pelo Senhor Jesus em seu Evangelho. Porquanto, com visto antes, acolher a palavra de Jesus é acolher o próprio Reino. Eis que “o reino de Deus não consiste em palavras, mas em força ativa.” (1Coríntios, 20)
20 – Lucas 18, 17:
“Eu vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele.”
21 – Todos os homens foram chamados para entrar no Reino de Deus. Porém, depende que cumpramos com os requisitos postos pelo Senhor Jesus, que nas palavras de São Cirilo, este “poder para alcançá-lo reside em vosso íntimo, porque todo o homem justificado pela fé e pela graça de Jesus Cristo, e adornado das virtudes cristãs, há de alcançar o Reino dos Céus.”
22 – A contrário senso do que foi exposto acima, devemos confrontar as condutas e comportamentos humanos que nos impedem e nos afastam, de um dia entrar no Reino de Deus. Algumas perícopes bíblicas podem nos ajudar a entender.
23 – Efésios, 5, 5:
“Pois, ficam bem certos: nenhum libertino ou impuro ou ganancioso – que é um idólatra – tem herança no reino de Cristo e de Deus.”
24 – Gálatas 5, 16-21:
16 Ora, eu vos digo, conduzi-vos pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne. 17 Pois a carne tem aspirações contrárias ao espírito e o espírito contrárias à carne. Eles se opõem reciprocamente, de sorte que não fazeis o que quereis. 18 Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais debaixo da lei. 19 Ora, as obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem, 20 idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, discórdia, divisões, 21 invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos previno, como já vos preveni: os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus.
25 – 1 Coríntios, 15, 50:
“Irmãos, eis o que quero dizer: a carne e o sangue não podem receber de herança o reino de Deus, nem a corrupção receber de herança a incorruptibilidade.”
26 – 1 Coríntios 6, 10:
“Os ladrões, gananciosos, beberrões, maldizentes, estelionatários, ninguém desses terá parte no reino de Deus.”
27 – 1 Coríntios 6, 9:
“Porventura ignorais que os injustos não terão parte no reino de Deus? Não vos iludais: os libertinos, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas.”
28 – Romanos 14, 17:
“Pois o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas é justiça e paz e alegria no Espírito Santo.”
29 – João 3, 5:
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus.”
30 – Lucas 18, 25:
“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.”
31 – Lucas 9, 62:
Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus.”
a) Todos os homens estão chamados a entrar no Reino de Deus. (CIC 543)
b) O Reino de Deus está no meio de nós, dentro de nós. Porém depende que o acolhamos, o vivamos, o pratiquemos, e obedeçamos aos Mandamentos da Lei de Deus e o Evangelho do Senhor Jesus.
c) Optando por viver uma vida sem Deus, rejeitaremos a salvação eterna. Pois, “Quem me rejeita e não acolhe as minhas palavras, já têm quem o julgue: a palavra que eu falei o julgará no último dia.” (Jo 12, 48)
d) 31 Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. 32 E serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, 33 e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (Mt 25, 31-33)
1 Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos. 42 Porque tive fome e não me destes de comer. Tive sede e não me destes de beber. 43 Fui forasteiro e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso, e não me visitastes’. 44 Então, também eles responderão: ‘Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos?’ 45 E ele responderá com estas palavras: ‘Em verdade vos digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer’. 46 E irão estes para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”. (Mt 25, 31-46)
e) O Reino de Deus pertence aos pobres e aos pequenos, isto é, aos que o acolherem com coração humilde. (Lc 4, 18)
f) Conscientizar-nos que devemos estar sempre em uma busca constante e permanente de purificar-se, de fazer penitência e renovação, que é um esforço constante de conversão. (CIC 1428).
g) Ser pobre de espírito, despojar-se de nossa humanidade e abandonar-se nas mãos do Pai, para que Ele disponha, para que Ele decida, para que Ele aja segundo a sua Divina Sabedoria.
h) E orarmos. Pois “é pela oração que podemos discernir qual é a vontade de Deus, e obter perseverança para a cumprir. Jesus ensina-nos que se entra no Reino dos céus, não por palavras, mas «fazendo a vontade do meu Pai que está nos céus»” (Mt 7, 21) – (CIC 2826)
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